Eu precisava escrever isso

É um emaranhado de sentimentos, sentimentos novos, velhos, uma grande miríade de déjà vus, um grande mosaico de episódios inéditos que chegam na minha vida, dão prosseguimento aos capítulos anteriores, e constroem e reconstroem aquele que sou a todo momento, sem parar, sem nenhuma pausa, sem descanso, nem ao menos para um cigarro, para um suspiro, para um fôlego necessário pra se ganhar consciência e fazer aquilo que é o mais adequado. São sentimentos novos, são sentimentos bons, que emanam de muitos, de vários, de uma, que chegam do norte e que aterrissam em meu corpo, em meus brios, tomam meu coração, assaltam a minha mente, conduzem as minhas decisões, influenciam nos meus juízos de valores, e me fazem pensar em todas coisas que consumo no dia a dia, assim mesmo, sem hífens, seja nas músicas de Milton que agora descubro, seja na declamação de Abujanra, seja em músicas outras que sempre gostei e que sempre vou gostar, e que gosto, seja na literatura de Charles ou na de outros grandes mestres, enfim, todos produtos e sub-produtos culturais que me ajudam a combater o maior, o mais ambíguo, e o mais importante dos inimigos: o medo de ser feliz.

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